
Confissões de uma Desconhecida, de Jaqueline Santos, é um diário poético repleto de sensibilidade
Há livros que contam histórias. Outros, revelam almas. Confissões de uma Desconhecida é o segundo tipo. A obra de Jaqueline Santos nos convida a espiar, com delicadeza e respeito, as páginas de um diário que é ao mesmo tempo íntimo e universal. A jovem narradora, com apenas 25 anos, transforma as dores e alegrias do cotidiano em poesia, e ao fazer isso, transforma também quem lê.
Com uma escrita sensível, marcada pela musicalidade das palavras, a autora nos apresenta o que há de mais humano em nós: o medo, a solidão, a esperança, os desejos não ditos. É uma leitura que pulsa com vida real, aquela que se vive em silêncio, mas grita entre versos.
Entre confissões e metáforas
Ao escolher a forma do diário poético, Jaqueline Santos não apenas nos insere na intimidade de seu eu lírico, como também nos permite caminhar lado a lado com ele.
A escrita é leve, mas jamais superficial. Cada poema parece ter nascido de uma noite mal dormida, de um amor não correspondido, de uma conquista solitária ou de uma dúvida que insistiu em permanecer.
A autora brinca com a linguagem, mistura confissão com reflexão, e transforma experiências comuns em reflexões profundas. Seus poemas não apenas falam sobre algo, eles falam com alguém. São cartas abertas que ecoam dentro de nós, mesmo quando não queremos escutar.
Cotidiano, juventude e vulnerabilidade
O cotidiano é a matéria-prima de Confissões de uma Desconhecida. Os temas variam entre dilemas da juventude, pressões sociais, relações familiares, afetos interrompidos e a constante tentativa de se encontrar num mundo que exige certezas demais.
É nesse cenário que a protagonista decide registrar sua jornada — não como uma narrativa linear, mas como fragmentos poéticos que traduzem melhor do que qualquer frase ensaiada o que se sente ao estar vivo e em processo. Em cada página, nos deparamos com uma nova camada dessa mulher em construção, que escreve para sobreviver àquilo que sente.
Um convite à identificação
Um dos grandes méritos do livro é a sua capacidade de espelhar o leitor. Em muitos momentos, é inevitável não se perguntar: “Já me senti assim também?” ou “Será que esse poema fala sobre mim?”. Jaqueline Santos tem um talento especial para dar forma às emoções que muitas vezes não sabemos nomear.
E é justamente por isso que o livro se torna tão acolhedor. Ao ler essas confissões poéticas, temos a impressão de estar reencontrando partes nossas que estavam adormecidas, aquela versão mais jovem, mais vulnerável, mais sincera. A que escrevia cartas que nunca foram enviadas ou sonhava com algo que não sabia explicar.
Um diário, um espelho, um sopro de vida
Além da beleza dos versos, há também uma proposta muito forte de transformação. A cada poema, a autora parece renascer, e nos convida a renascer com ela.
Não à toa, os textos “dialogam profundamente com a realidade do ser humano”, como já definiu um de seus leitores. É uma obra que não pede apenas leitura, mas presença.
Ao final, Confissões de uma Desconhecida não é só um diário de alguém que amava escrever. É uma experiência poética e terapêutica, uma travessia por dentro das dores e belezas da alma feminina, e humana. Um livro que fala de recomeços, de coragem para sentir, e da força que existe em quem escreve sobre si para não esquecer de quem é.
Se você gosta de poemas que tocam a alma, de leituras que se fazem aos poucos, com uma xícara de chá ao lado e o coração aberto, Confissões de uma Desconhecida é uma leitura imperdível.
Um diário em versos que acolhe, provoca, representa. E que nos lembra: há muito mais gente sentindo o mesmo que a gente do que imaginamos.
Adquira agora mesmo seu exemplar disponível na Amazon. Aproveite para seguir a autora no Instagram e fique por dentro de todas as novidades.