
Matheus Moori Batista: conheça a sua incrível jornada literária que mescla filosofia com ficção espiritual
Matheus Moori Batista nasceu em Campinas e desde cedo cultivou um olhar analítico sobre o mundo. Sua trajetória acadêmica o levou à PUC-Campinas, onde se formou em Filosofia, um campo que ajudaria a moldar sua escrita e as reflexões profundas presentes em suas obras.
Foi ao término da graduação que ele decidiu iniciar seu primeiro romance, um passo que o colocaria no caminho da literatura.
Seus primeiros livros, “Uma Tragédia de Solidão” (2015), “Compartilhe a Sentença de Morte” (2016) e “Gladiador Jack” (2016), mergulham no universo da literatura policial.
Neles, Matheus explora a violência urbana e os dilemas éticos que permeiam a criminalidade. O realismo das narrativas, aliado à sua abordagem filosófica, fez com que suas histórias não fossem apenas thrillers envolventes, mas também reflexões sobre a sociedade e seus conflitos morais.
A transição para a ficção Histórica
Com o passar do tempo, Matheus sentiu a necessidade de expandir sua escrita para além do universo policial. Seu quarto livro, “O Quinhão da Esperança” (2018), marcou essa transição, levando-o para a ficção histórica.
Ambientado nos Estados Unidos do século XIX, o romance aborda de forma crítica o racismo da época, resgatando o contexto histórico e as injustiças que marcaram aquele período.
Essa mudança de gênero não foi apenas um experimento literário, mas um reflexo do próprio crescimento intelectual do autor. Ele passou a se aprofundar ainda mais em temas históricos e existenciais, buscando entender o impacto dos acontecimentos do passado na formação da sociedade moderna.
O encontro com a ficção espiritual
Em 2022, Matheus lançou “A Pérola do Mar da Alma”, um livro que não apenas manteve a vertente histórica, mas introduziu um viés espiritualista à narrativa.
A obra teve um caráter semi-biográfico, levando o autor a revisitar questões existenciais que o acompanharam ao longo da vida, especialmente a morte e o sentido da existência.

Foi a partir desse ponto que Matheus encontrou sua verdadeira identidade literária. Sua escrita passou a explorar a ficção espiritual, consolidando-se nesse gênero com o lançamento de “A Neve e a Flor” (2024).
O autor percebeu que suas histórias não precisavam apenas contar eventos do passado ou tramas de mistério, mas poderiam também servir como um canal para reflexões mais profundas sobre a alma, a transcendência e os dilemas humanos que vão além da matéria.
O equilíbrio entre a escrita e as artes marciais
Além de escritor, Matheus Moori Batista tem um forte envolvimento com artes marciais. Já deu aulas de muay thai e sonha em se tornar instrutor de Jeet Kune Do, a filosofia de combate criada por Bruce Lee.
A disciplina e o aprendizado adquiridos nas artes marciais refletem-se em sua escrita, trazendo um olhar introspectivo sobre a força, a resistência e o autoconhecimento.
Essa fusão entre corpo e mente também se faz presente em sua abordagem filosófica. Assim como nas artes marciais, onde há um equilíbrio entre técnica e espírito, Matheus constrói suas narrativas equilibrando o factual e o transcendental. Sua literatura é, ao mesmo tempo, uma investigação da realidade e uma busca pelo que está além dela.
O futuro de Matheus Moori Batista na literatura
Atualmente, além da escrita e das artes marciais, Matheus também se dedica ao ensino de inglês, mantendo sua conexão com o aprendizado e a transmissão de conhecimento.
Com uma trajetória literária marcada por transformações, ele continua explorando novos caminhos dentro da ficção espiritual, um gênero que tem se tornado sua marca registrada.
Seu desejo é seguir aprofundando questões filosóficas e existenciais por meio da literatura, convidando seus leitores a refletirem sobre temas muitas vezes evitados, como a morte, a espiritualidade e a conexão entre passado e presente.
De um jovem estudante de Filosofia a um autor consolidado, Matheus Moori Batista mostra que a literatura não precisa estar presa a um único gênero. Sua escrita evoluiu junto com ele, e, ao que tudo indica, essa jornada ainda está longe de chegar ao fim.
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